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Seja Feita A Vossa Vontade I Os Rockeffeler Na Amazônia

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Por trás do esforço de ambos, formou-se uma rede de interesses políticos e econômicos que resultou num dos episódios mais escandalosos da politica imperialista americana, com ataques a natureza, patrocínio de ditaduras, genocídios, exploração predatória de riquezas naturais e espionagem. Durante aproximadamente quatro décadas, dois homens, cada um movido por um ideal, se dedicaram a uma das mais complexas e espetaculares empreitadas de todos os tempos: conquistar a Amazônia. Nelson Rockefeller, herdeiro de um império petrolífero, e Cameron Townsend, um líder protestante visionário, uniram recursos e estratégias para combater o comunismo que se espalhava pela América Latina e evangelizar as populações indígenas. Por trás do esforço de ambos, formou-se uma rede de interesses políticos e econômicos que resultou num dos casos mais escandalosos da política imperialista americana, com ataques à natureza, patrocínio de ditaduras, genocídios, exploração indevida de riquezas naturais e espionagem. Apoiados numa investigação minunciosa, Gerard Colby e Charlotte Dennett registram todos os passos deste plano gigantesco em SEJA FEITA A VOSSA VONTADE, lançamento da Editora Record. A narrativa visita os palcos e os bastidores de toda a operação: dos lobbies políticos ao discurso maniqueísta das forças de direita; os impulsos evangelistas e o uso dos missionários para cumprir os propósitos da CIA; os interesses corporativos e a anuência de déspotas locais. Os autores revelam nomes de políticos, empresários e instituições, brasileiros e americanos, envolvidos numa trama da qual muitos brasileiros jamais ouviram falar, mas que teve influência direta na história do país. SEJA FEITA A VOSSA VONTADE movimenta-se da Casa Branca à Floresta Amazônica para mostrar como a intriga da Guerra Fria ligou uma das mais poderosas famílias americanas, o governo dos EUA e a maior organização missionária protestante pela conquista das fronteiras do Terceiro Mundo. Em nome de Deus, do progresso e da luta pela democracia, "tribos sem Bíblia" foram pacificadas, campos petrolíferos e recursos naturais estratégicos foram disputados e mercados lucrativos foram desenvolvidos. Durante este processo, milhares de nativos foram mortos e outros tantos foram expulsos de sua terra natal na Amazônia, América Central e Sudeste Asiático. No centro desta história estão dois personagens ambiciosos e, em última análise, trágicos: Nelson Rockefeller, herdeiro da liberal família proprietária da Standard Oil, e William Cameron Townsend, fundador do grupo ultraconservador Tradutores da Bíblia Wycliffe. Embora líderes em campos diferentes, ambos encontraram uma causa comum na luta contra o fascismo, depois contra o comunismo, com resultados controversos. Utilizando pela primeira vez documentos de Rockefeller recentemente liberados, os autores revelam detalhes de sua carreira política, inclusive sua imagem de principal divulgador dos presidentes americanos na América Latina, de Franklin D. Roosevelt a Richard Nixon, e como vice-presidente de Gerald Ford. SEJA FEITA A VOSSA VONTADE explora o misterioso papel de Rockefeller na conexão entre Dwight D. Eisenhower e a CIA, os conflitos com o presidente John F. Kennedy em relação a assuntos da América Latina e sua aliança política secreta com Lyndon Johnson durante a disputa presidencial com o senador Robert Kennedy. Gerard Colby e Charlotte Dennett mostram como Rockefeller ganhou poder político e ampliou seu império econômico, desenvolvendo amizades com famosos políticos e empresários latino-americanos e defendendo gradualmente as ditaduras militares. O livro revela como os missionários enviados pelo grupo de Townsend eram empregados para pacificar a população nativa das fronteiras ricas em petróleo e minerais raros. Procurando acelerar a profetizada segunda vinda de Cristo, Townsend persegue um esforço fanático de alcançar cada tribo sem Bíblia com a Palavra de Deus, mesmo que salvar suas almas significasse a destruição de suas culturas e a aliança com os ditadores que as oprimiam. Gerald Colby, autor de Du Pont Dynasty: Behind the Nylon Curtain (1974) e Du Pont Dynasty (1984), foi secretário de imprensa do Congresso americano e trabalha como free lance. Ele faz parte do Authors Guild e da National Writers Union. Charlotte Dennett é jornalista, e escreve artigos para os periódicos Philadelphia Inquirer, New Africa e The Nation, entre outros. Foi repórter do Middle East Sketch e do Beirut Daily Star. "Fascinante... Cuidadosamente documentado, uma história concreta de como os negócios americanos e interesses estratégicos interagiram para apoiar uma geração de ditadores latino-americanos." — The Washington Post "Esta tese, baseada em substancial pesquisa de campo, entrevistas e documentos novos, irá provocar considerável controvérsia. Altamente recomendado." — Library Journal "Bem documentado, escrito com clareza... O livro nos alerta sobre o imenso sofrimento e destruição da Amazônia causado por corporações multinacionais e pelo ardor religioso ultraconservador, centralizados nos Estados Unidos e apoiado por secretas políticas estrangeiras." — Los Angeles Times O Brasil e outros países da região ficaram "desapontados" e partiram para "um programa de desenvolvimento independente", frustrando os planos de Nelson Rockefeller. Gerard Colby e Charlotte Dennett, autores do livro, para este e outros questionamentos, têm respostas rápidas. No caso, Fishlow integra hoje o Council of Foreign Affairs, mantido pela família Rockefeller. Por outro lado, os autores citam elogios feitos por especialistas como John Womack Jr., professor de história latino-americana na Universidade de Harvard, para quem "Thy Will Be Done" "é provavelmente o estudo definitivo para a região". Ou ainda, uma resenha do "The Washington Post", que avalia o livro como "fascinante" e comenta que "muito já foi escrito sobre os Rockefeller, mas este livro é o primeiro a detalhar as alianças empresariais com a América Latina e a mostrar como elas funcionam em conjunto com políticas anticomunistas que levaram às operações encobertas dos EUA e ao apoio a ditaduras por toda a região". Outras polêmicas são comentadas na entrevista a seguir à Folha. * Folha - Lincoln Gordon, que foi embaixador no Brasil, disse que as acusações do livro são velhas e infundadas, e que nada jamais foi provado de possíveis "ações ilegais" dos Rockefeller na América Latina. O sr. pode comentar a opinião dele? Gerard Colby - Lincoln Gordon foi, como as pessoas se lembram, o embaixador durante o golpe. Nós citamos telegramas em que Gordon sabia que havia um golpe para acontecer e estava mandando informação para o governo dos Estados Unidos. Algumas das quais, como você pode ver na lista de distribuição, incluíam o coronel King, da CIA (leia texto à pág. 5-6). Nós não acreditamos que Gordon seja uma fonte confiável, já que ele é um dos participantes no que, essencialmente, foi um dos crimes do século 20. Depois do golpe, não apenas o destino do Brasil passou por uma imensa mudança, mas a Amazônia e os índios foram abertos para genocídio ainda maior. E Nelson Rockefeller sabia o que estava acontecendo dentro do país. O que ele faz? Ele viaja até o Brasil, em 1969, encontra-se diretamente com a liderança militar, recebe o relatório do Serviço Nacional de Informações... E, passo seguinte, você vê Nelson pedindo apoio para o que ele chama de "novos militares", para serem a vanguarda do desenvolvimento. Militares que promoveriam coisas como a Transamazônica. Não é surpresa que, em 1972, você leia no "The New York Times" o primo de Nelson, Richard Aldrich, que então já era o presidente da Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, afirmar com entusiasmo: "Esta estrada é terrivelmente importante para o desenvolvimento do interior. Já está trazendo gente e vai tornar materiais brutos muito mais acessíveis ao mundo exterior". Então, Lincoln Gordon é alguém com quem os Rockefeller tinham relações, e ele era um representante, de fato, daqueles interesses norte-americanos. Eu não estou surpreso com a declaração de Lincoln Gordon. Ele tem muito a esconder. Folha - John Michael Taylor, vice-presidente da Sociedade Internacional de Linguística (SIL) no Brasil, disse que não há evidência de colaboração entre Rockefeller e a SIL... Colby - Se você quiser, nós podemos mandar uma cópia de relatório do Rockefeller Brothers Fund, que mostra a doação deles à SIL. Folha - Sim, mas eu gostaria de uma resposta. Ele também disse que a organização é conhecida por ajudar a preservar a cultura e a vida de índios. E também que William Cameron Townsend, o fundador da SIL/Wycliffe, escreveu um livro apoiando a nacionalização das companhias americanas de petróleo no México, o que não faria dele um amigo de Nelson Rockefeller. O sr. pode comentar? Colby - Bem, naquele livro, por outro lado, William Cameron Townsend elogia Nelson Rockefeller por seu trabalho. E o livro foi usado por Townsend como forma de obter acesso a outros nacionalistas latino-americanos. A experiência no México foi, na verdade, a última do fundador da SIL/Wycliffe apoiando aquele tipo de luta por controle nacional sobre recursos naturais, em qualquer país. A SIL/Wycliffe, depois, envolveu-se profundamente com o governo norte-americano e com doações de corporações. Doações de empresas que, obviamente, tinham interesse em expandir as suas operações na América Latina. Quanto a terem ou não qualquer associação com os Rockefeller, eu diria a eles para dar uma olhada no relatório anual do Rockefeller Brothers Fund, onde está mencionado que a SIL recebeu US$ 10 mil pelo trabalho linguístico nas Filipinas. A nossa sensação é que é bastante óbvio que dinheiro e apoio estavam indo para a SIL/Wycliffe utilizando diversos meios, não apenas o Rockefeller Brothers Fund ou a Agency for International Development, de Nelson Rockefeller. Taylor talvez não estivesse a par do recebimento de dinheiro do Rockefeller Brothers Fund. Ele talvez também não soubesse que Rockefeller trabalha através de outras fundações e grupos. (NS) CIA faz devassa em busca do mapa da mina A notícia de que a CIA realizou uma verdadeira devassa no Ministério das Minas e Energia, agora num mutirão com o serviço secreto canadense, confirma uma tradição. A agencia é um labrador dos interesses norte-americanos em busca do mapa da mina brasileira –no caso, mais literal que metafórico. Um livro de mil páginas lançado no Brasil em 1998, "Seja Feita a Vossa Vontade”, dos jornalistas americanos Gerard Colby e Charlotte Dennett , detalha, sem muita repercussão então, a abrangência, os métodos e a intensidade das violações cometidas pelos EUA para avaliar e controlar recursos do subsolo brasileiro. O livro foi lançado num momento sensível, digamos assim, o que talvez explique sua repercussão contida na emissão conservadora. Um ano antes, o governo FHC havia privatizado a Vale do Rio Doce, o primeiro e um dos mais polêmicos episódios de uma série. O valor da venda, em torno de R$ 3,3 bi então, seria superado, com folga, pelo lucro anual de uma das maiores mineradoras e detentoras de jazidas do planeta. Em "Seja Feita a Vossa Vontade", Colby e Charlotte não tratam da Vale. Mas mostram o entrelaçamento entre a cobiça privada de Nelson Rockefeller e os serviços de espionagem dos EUA na rapinagem das riquezas minerais do país. Nessas investidas , Rockefeller e a CIA não hesitariam em recorrer a missionários para dominar áreas indígenas , bem como agir para derrubar governos que colocassem obstáculos às suas operações e negócios. Os golpes, de 1954, contra Getúlio, frustrado pelo seu suicídio, e aquele contra Jango, dez anos mais tarde, segundo os jornalistas, tiveram o dedo de Rockefeller diretamente. As denúncias atuais, baseadas em informações vazadas por Edward Snowden, que vem se somar às já veiculadas tendo como alvo a Petrobrás, mostram uma grau de ousadia ímpar. A desfaçatez, no caso do pente fino nas Minas e Energia, pode estar associada à pressa em obter informações estratégicas, antes da votação do novo Código Mineral proposto pelo governo. Ademais de elevar alíquotas de royalties, o projeto em negociação no Congresso, transfere a uma estatal o gerenciamento público da pesquisa no país. Hoje vale a lei do velho oeste: quem chegar primeiro, registra e tem o direito de lavra. E pode dormir sobre uma reserva de mercado à espera de valorização das cotações, frequentemente em detrimento das urgências do país. Como aconteceu durante anos com minas de fosfato detidas pela iniciativa privada. Talvez a devassa da CIA e dos canadenses tenha exatamente o objetivo de abastecer os congêneres atuais de Rockefeller com o máximo de informações possíveis para obtenção de registros. Antes de vigorar a nova lei. Em 2000, Colby e Charlotte concederam uma entrevista a Kátia Melo, da ISTOÉ, sobre suas investigações. Alguns trechos, abaixo, revelam a extensão dos interesses por trás de uma ação da CIA: Colby – Como presidente do Grupo Especial do Conselho Nacional de Segurança, (Nelson Rockefeller) conhecia todos os segredos da CIA e suas atividades, incluindo tentativas de assassinatos, experimentos de controle da mente, envolvimentos em golpes. Charlotte – Se você quer ter recursos naturais e expandir seus negócios, precisa do serviço de inteligência. Precisa saber com quem está lidando e quais são os obstáculos que irá enfrentar. E fica claro no livro que Rockefeller obteve um considerável avanço em seus negócios depois de conseguir essas informações como coordenador das políticas interamericanas. Colby – Em cada país, incluindo o Brasil, Rockefeller instaurou um conselho local administrativo formado por empresários dos países latinos e empresários americanos que nesses países residiam. Eram essas pessoas que passavam a ele informações sobre como atuar no país e como implementar seus programas. Mas o mais importante era como ganhar suporte dos governos para seus projetos. Esses contatos que ele fazia se estenderam para a área militar, como com o general Eurico Gaspar Dutra, que foi operacional no golpe de 1945 contra o presidente Getúlio Vargas. Quando assumia cargos públicos, Rockefeller estabelecia contatos que depois ele usava como empresário. Colby – (...) a CIA ainda retém em seu poder a maior parte desses documentos. Nos papéis que conseguimos, descobrimos que os homens de Rockefeller no Brasil tinham entre 1964 e 1969 uma ligação direta com o Serviço Nacional de Informação (SNI). Charlotte – Rockefeller estava sempre nos bastidores nos grandes momentos da política brasileira. Em 1945, no golpe que depôs Vargas, a pessoa-chave era Adolf Berle, o embaixador americano no Brasil e o protegido de Nelson Rockefeller. Depois veio o golpe de 1964 e lá estava ele agindo novamente. Charlotte – Vargas e Jango foram os grandes obstáculos para Rockefeller realizar o que chamava de o “sonho brilhante”, o plano de desenvolvimento da Amazônia. Jango o incomodava muito porque denunciava os ricos na Amazônia, entre eles o coronel John Caldwell King, que mais tarde tornou-se o grande homem da CIA em toda a América Latina. Colby – King também era o chefe da operação que mandava dinheiro dos EUA para o Brasil para financiar os projetos aos golpistas. A CIA também controlava as operações de financiamento para projetos no Nordeste. E a Corporação Internacional de Economia Básica (Ibec), comandada por Rockefeller no Brasil, também foi acusada de distribuir dinheiro antes do golpe contra Jango (um relatório da CIA menciona em até US$ 20 milhões). Inclusive foi a Ibec que escreveu as leis bancárias do Brasil para estabelecer linhas de crédito mais flexíveis a negociações para continuar com as operações na Amazônia, anunciada pelos generais brasileiros. Charlotte – Ele (Rockefeller) acreditava que o desenvolvimento da Amazônia daria um novo respiro econômico aos EUA, assim como foi a colonização do Oeste americano. Charlotte – Cheguei a ler memorandos de Rockefeller para seus assessores em 1963 que diziam que Kennedy não estava cooperando. E ele colocava Kennedy e João Goulart na lista das pessoas que eram obstáculos para seus objetivos. Kennedy morreu em novembro de 1963 e Goulart sofreu um golpe em março de 1964. Charlotte – Simplesmente a proteção dos interesses americanos. E isso faz parte da História. As corporações americanas sempre quiseram estabilidade para seus investimentos. E por isso apóiam os governantes que se alinham com o pensamento americano. Caso saiam da linha, pagam as consequências.

Garantia:
Garantia do vendedor: 30 dias

Características

Formato: Físico

ISBN: 8501045322

Condição do item: Usado

Idioma: Português

Editora: Record

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